sábado, 24 de abril de 2010

Meia Lua

Ao compasso relapso dos meus batimentos, faço intenso meu  caminho
Ando cabisbaixo, sentindo tudo ao redor.
A força é tamanha, assim como a esperança.
Mas há algo que aqui implode e a alegria não é vista.

São os seus olhos que me rodeam.
É a sua mão que me quebra.
É o seu pensar que me desnorteia
É o amor que não vivo em vida.
São muitas as sombras desta caminhada.
É com sol ardente que meus olhos latejam.

Não há proteção.
Há desejo e força.
Há medo e ressureição.
Há dúvida e compaixão.

É por meio a inteira verdade de tantas mentiras.
Que me dispo de mágoas e rancores.
Que me entrego de cara lavada.
Que faço veemente meu destino.
É por ti, lua cheia.

G2

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