terça-feira, 4 de maio de 2010

Fóbico

A boca pede, os olhos se escondem
O Força toda do corpo no sim
Razão? Medo? Amor? Fraqueza?

Sentir o não sentir, querer o não querer.
Soluço constante na alma, passeio na pele
Sente o vazio e tenta encher mais e mais.

Mas ainda não vê o caminho adiante
O que não volta, o que já está a frente
O jeito lúdico na loucura.
A lucidez da dor,do não ter,do não mais
O âmago mais presunçoso.

Leva com destreza a tristeza
Vive o afago imortal
O calor do corpo de um coração frio
Sente o que foi almejado e latente.

Longa lida, velha busca
Sentimentos inertes
É o que  se pede, é o que se dá.


G2


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