quinta-feira, 6 de maio de 2010

Demasia.

Não peço licença,mas chego de mansinho.
Não peço permissão pra viver,mas vivo.
Não vejo graça em tudo, mas rio de vez em quando.

Não minto,não finjo,não fujo.
Não traio nem a ti,nem a mim.

Sou minha própria amargura.
Tenho o âmago límpido.
Quando quero,quero.
Quando não quero,provo que não quero.
Te magoei, pérfido amor?

Há mais compaixão que egoísmo.
Há mais amor que orgulho.
Há mais pudor que vida.

Parte!
Passividade?Dor? Pouco amor? Amor em demasia?
Amor próprio.
Amor a tua felicidade.

Vive o que tens ao teu lado.
Sorriso,cor,lágrima, o que é teu de fato.
Meu amor nunca foi,nunca é,nunca será dirigido a ti.

Sou mistério desaquinhoado.

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