Despida da fragilidade
Açoitada pelo desejo
Ela deixa o vento amá-la
Ela deixa a noite despertá-la.
Não mais que um ou dois amantes
Só pulsar e entregar
Carne viva, alma morta
Entre ao ato mais folgoso.
Teme o dia, cala a madrugada
Mostra o efêmero olhar
Viúva da bôca
Amante do corpo.
Mostre sua verdadeira face
Quebre o silêncio
Estremeçe o pilates
Estrague o coração que ainda pulsa.
Germano Gomes.
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